quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Manjar com ameixa

Esse é coringa, fácil, prático, sempre dá certo e faz parte das boas lembranças da minha vida. Nunca faltava nas mesas de finais de semana e em festas na casa dos meus pais. A minha mãe faz duas caldas pra acompanhar: de ameixa e de goiabada. Delícia!!
Fiz esse pra levar a um churrasco na casa de amigos, pois como dizia o meu pai, a gente não deve chegar de mãos abanando à casa de alguém que nos convida pra um almoço, sempre leve um mimo.



1 litro de leite
200 ml de leite de coco
1 lata de leite condensado moça
1 pitada de sal
5 colheres de sopa de amido de milho

Bato no liquidificador e levo ao microondas, mexendo de 2 em 2 minutos, por 8 minutos, até engrossar.
Coloco numa forma molhada e levo pra gelar por umas 6 horas.

Calda de ameixa:
200 g de ameixa seca sem caroço
2 xícaras de água
1 xícara de açúcar
1 pau de canela
Levar ao fogo até engrossar a calda.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Canjica do Bê

Toda semana tem que ter essa canjica aqui em casa por conta do Bernardo.
No sudeste é Curau, aqui na Bahia é mingau de milho, mas em PE, minha terra querida, é Canjica e é muito bom.




9 espigas e milho grandes e mais maduras (com milho mais durinho)
1 litros de leite desnatado ou um pouco menos, o suficiente pra bater bem.

Tiro o milho do sabugo com cuidado para não cortar muito rente porque dá um gosto amargo e bato no liquidificador. Passo duas vezes numa peneira fina e levo ao fogo, mexendo sempre, com:

200 ml de leite de coco light
1 pitada de sal
1 1/2 xícara de açúcar
1 colher de sopa bem generosa de manteiga light
1 pau de canela

Depois que engrossa, chamo a paciência e fico mexendo com calma até que cria uma crosta bem enrrugada por cima, esse é o ponto em que sei que tá cozida.

Coloco na vasilha, povilho canela e sirvo morna ou fria.
Acho mais saborosa no outro dia.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Torta de Tapioca



Toda família baiana tem uma receita da famosa torta de tapioca, essa receita foi me dada por d. Crezú há mais de 14 anos, uma Baiana de Jussari, cozinheira de mão cheia e não tem erro, sempre dá certo.

200 g de manteiga
1 1/2 xícara de açúcar
4 gemas peneiradas
200 ml de leite de coco (ela manda ralar o côco de costas e tirar o leite grosso, mas eu uso sococo mesmo)
250 ml de leite
2 xícaras de farinha de tapioca (comprada na feira)
1 xícara de farinha de trigo
1 colher de sopa de fermento em pó
1 pitada de sal
4 claras em neve

Hidratei a farinha de tapioca com o leite e reservei.
Bati bem a manteiga e o açúcar, até não escutar mais o arranhar do açúcar na vasilha e ficar bem fofo. Juntei as gemas e bati mais um pouco. Acrescentei o leite de coco, misturei e fui colocando farinha de tapioca, farinha de trigo, fermento e sal.
Forma untada e povilhada com farinha de trigo. Forno médio por mais ou menos 40 min. Sempre faço o teste do palito quando sinto o cheiro de bolo assado.

Recheio e cobertura:
1 lata de doce leite nestlê ponto de colher
Doce de ameixa que fiz com 100 g de ameixa seca picada, um pau de canela, 1/2 xícara de açúcar e 1 xícara de água que levei ao fogo até engrossar um pouco a calda.

Misturei metade dos doces e recheie o bolo. Com o que sobrou cobri o bolo com o doce de leite e coloquei o doce de ameixa restante, fazendo uns desenhos com um garfo.

É tudo de bom essa torta.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Panqueca de frango e requeijão


200 ml de leite
50 ml de óleo
1 ovo
sal (a gosto)
240 g de farinha de trigo
1 colher de sopa de queijo parmesão ralado

Recheio:
1 peito de frango desfiado
2 colheres de óleo
1 cebola picadinha
2 dentes de alho amassados
300 ml de molho de tomate
Sal (a gosto)
200 g de requeijão cremoso
100 g de milho verde
3 colheres de sopa de azeitonas picadas

* Uso óleo de canola

Cobertura:
300 ml de molho branco
200 ml de molho de tomate.
Queijo parmesão ralado

Preparo:
Massa:
Bata no liquidificador o leite, óleo, ovo, queijo e farinha de trigo. Frite as panquecas na panquequeira e reserve.

Recheio:
Refogue o frango com óleo, cebola e alho. Mexa bem, coloque o molho de tomate e deixe ferver. Junte o milho verde, a azeitona e por último o requeijão. Recheie as panquecas e arrume numa travessa.

Cobertura:
Bata no liquidificador e use. Povilhe o queijo ralado e leve ao forno médio por 15 minutos.
Sirva com salada e arroz.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Aperitivo de Amendoim e Espaguete instantâneo

Sabe quando a gente come um e não consegue parar de comer até acabar? É assim com esse aperitivo de amendoim e espaguete instantâneo. Vovó Tatai, a minha mãe aqui na Bahia, que me ensinou a fazer, assim como a berinjela, que foram os aperitivos. Depois posto a berinjela. Fácil e saboroso, sucesso garantido com uma cerveja gelada ou qualquer outro drink. Sempre tenho um pote em casa pra qualquer emergência, bem vedado ele dura mais de 20 dias.

Ingredientes:

500 g de espaguete instantâneo
1 kg de amendoim orgânico
Glutamato monossódico a gosto
Sal a gosto
½ pacote de hondashi
Torre o amendoim no forno microondas, numa vasilha de vidro grande, mexendo e provando de dois em dois minutos. No meu leva mais ou menos 12 minutos. Reserve.
Frite as placas do espaguete em óleo de canola bem quente rapidamente, coloque sobre papel absorvente e troque o papel até absorver todo óleo. Quebre as placas em pedaços pequenos. Junte o amendoim torrado, acrescente o glutamato e hondashi. Mexa, prove e acerte o sal.

A foto tá ruim, mas vou tentar outra.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Torta Mousse de chocolate meio amargo e chocolate branco


A festa teve churrasco de entrada feito por dois amigos e meu compadre Ademar que é gaúcho, então o jantar foi leve, com a lagosta, salada bifun, batata com manjericão e para sobremesa fiz uma torta que marido ama e que faz a festa do Bernardo e dos meus afilhados que frequentam a nossa casa com muita regularidade porque eu, como uma boa dinda, permito que pegem os pedaços do chocolate claro, e eles amam.
No canto da 2ª foto a garrafinha com fita e tango que enfeitaram as mesas.

Torta mousse de chocolate meio amargo e chocolate branco com licor de menta

Massa:
4 claras em neve
4 gemas peneiradas
1 1/2 xícaras de açúcar
2 xícaras de farinha de trigo
1 colher de sobremesa de fermento em pó
1 xícara de leite fervendo com 100 g de manteiga

Bater o pão de ló da mesma forma que a torta de maracujá.
* xícaras de 240 ml
Forma untada e povilhada, forno médio. Qdo esfriar dividir ao meio.

Mousse de chocolate meio amargo
400 g de chocolate meio amargo derretido
400 g de creme de leite (caixinha)
2 colheres de whisky
3 claras em neve

Mousse de chocolate branco
400 g de chocolate branco derretido
400 g de creme de leite (caixinha)
3 colheres de licor de menta
1 envelope de gelatina em pó incolor dissolvido em 5 colheres de água
3 claras em neve

Calda:
2 xícaras de água
2 paus de canela
5 cravos da índia
5 pimentas da jamaica
1 xícara de açúcar
Levar ao fogo para apurar por 10 min.

Montagem:
Bolo umedecido com metade da calda
Mousse de chocolate meio amargo
Bolo umedecido
Mousse de chocolate branco com licor menta que ficou mais ralo e escondeu a 2ª camada do bolo.

Fiz a torta na véspera e no dia decorei uma calda de framboesa e raspas de chocolate branco. Servi bem gelada.

Sim, as crianças beliscaram as raspas de chocolate, mas não comeram a torta por conta do álcool, pra elas fiz o nosso bolo de chocolate de costume, cuja receita já coloquei aqui.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Salada Bifun

Das saladas que faço essa é a melhor de todas. Super leve e muito saborosa, ideal pra um dia de calor, mas como marido gosta muito foi um dos acompanhamentos no aniversário.



Separo os ingredientes e ralo no processador.

3 cenouras
3 pepinos japones
(passo, separadamente, no processador no ralo fino)
400 g de Kani-kani desfiado (bastante)
2 cebolas e
3 omeletes em tiras finíssimas
100 g presunto light também em tirinhas finas (opcional).
500 g de bifun (macarrão de arroz) cozido segundo embalagem
Misturo tudo e tempero com azeite extra virgem, sal, ajinomoto e vinagre.
O tempero é no olhômetro e provando. Servir fria.
Fica colorida, leve e muito saborosa. A foto não tá boa, a claridade escondeu o pepino, mas a salada estava.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Lagosta a moda de D. Alzira

Aprendi a fazer lagosta com d. Alzira, a mãe de um amigo meu lá de Recife, que cozinha maravilhosamente bem e essa forma de fazer é a que o marido mais gosta.
Ficou muito boa.

Cozinhei a lagosta por 5 min com água, sal e folhas de louro, separei a carne e deu mais ou menos 2 kg. Cortei em cubos grandes, deixei algumas inteiras e reservei.

Creme:
1 cebola ralada
2 colheres de manteiga
4 de azeite
4 dentes de alho amassadinhos

Refoguei a cebola até ficar transparente e juntei o alho.
Acrescentei 3 colheres de farinha de trigo e deixei dourar levemente. Juntei 600 ml de leite morno, previamente fervido com uma cebola pequena com cravos da índia espetados.
Mexi bem pra não empelotar. Acrescentei:
Noz moscada ralada a gosto
Um pouco (+/- 1 colher de chá) de cheiro verde picadinho (opcional)
400 ml de creme de leite
200 ml de leite de coco
Acertei o sal e juntei a lagosta, deixei cozinhar por uns 3 minutinhos.

Servi com salada Bifun, arroz e a batata com manjericão.

Quase não deu tempo tirar foto.
A receita da batata eu já publiquei aqui, a da salada bifun depois colocarei.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Surpresa

A cozinha hoje estará por conta da surpresa que faremos pra marido, pois hoje é o seu aniversário, dia da gente fazer muita festa e comemorar a alegria que é viver ao seu lado.
Depois coloco tudo aqui.



NAMORADO




Quem não tem namorado é alguém que tirou férias remuneradas de si mesmo.


Namorado é a mais difícil das conquistas.


Difícil porque namorado de verdade é muito raro.


Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia.


Paquera, gabira, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão é fácil.


Mas namorado mesmo é muito difícil.


Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio, e quase desmaia pedindo proteção.


A proteção dele não precisa ser parruda ou bandoleira: basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição.


Quem não tem namorado não é quem não tem amor: é quem não sabe o gosto de namorar.


Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento, dois amantes e um esposo; mesmo assim pode não ter nenhum namorado.


Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema, sessão das duas, medo do pai, sanduíche da padaria ou drible no trabalho.


Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar lagartixa e quem ama sem alegria.


Não tem namorado quem faz pactos de amor apenas com a infelicidade.


Namorar é fazer pactos com a felicidade, ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de curar.


Não tem namorado quem não sabe dar o valor de mãos dadas, de carinho escondido na hora que passa o filme, da flor catada no muro e entregue de repente, de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque, lida bem devagar, de gargalhada quando fala junto ou descobre a meia rasgada, de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia, ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo, tapete mágico ou foguete interplanetário.


Não tem namorado quem não gosta de dormir, fazer sesta abraçado, fazer compra junto.


Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele; abobalhados de alegria pela lucidez do amor.


Não tem namorado quem não redescobre a criança e a do amado e vai com ela a parques, fliperamas, beira d'água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro.


Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos, quem não se chateia com o fato de seu bem ser paquerado.


Não tem namorado quem ama sem gostar; quem gosta sem curtir quem curte sem aprofundar. Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais.


Não tem namorado quem ama sem se dedicar, quem namora sem brincar, quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele.


Não tem namorado quem confunde solidão com ficar sozinho e em paz.


Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo. Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando 200Kg de grilos e de medos.


Ponha a saia mais leve, aquela de chita, e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança.


De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesma e descubra o próprio jardim. Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela.


Ponha intenção de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada.


Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteio. Se você não tem namorado é porque não enlouqueceu aquele pouquinho necessário para fazer a vida parar e, de repente, parecer que faz sentido.

Arthur da Távola

Parabéns!!! EU TE AMO!!!!

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Escondidinho de Macaxeira

A chuva aumentou o frio por aqui e uma comidinha gostosa e nutritiva era o que a gente precisava pra esquentar, além de aproveitar uma sobra de carne de sol assada no forno.

1ª parte: Um purê feito no capricho com 1 kg de macaxeira (aipim) cozida, 1 colher de manteiga, sal, 1 xícara de leite ou mais, o suficiente para bater, noz moscada ralada, queijo meia cura ralado a gosto e +/- 100 g de requeijão cremoso.

2ª parte: Recheio feito com um refogado de alho e cebola roxa no azeite, juntar carne de sol bem desfiadinha (usei mais ou menos 600 g de carne de sol assada no forno com cebola) e cheiro verde a gosto.

Montagem: Purê, carne, purê, queijo ralado.

Levar ao forno para gratinar e servir quentinho acompanhado de um bom vinho. Ficou bom, muito bom.