segunda-feira, 29 de junho de 2009

Escola de Marido e Afins


Estamos cheios de planos pra inauguração da casa nova e uma idéia foi presentar os amigos mais queridos com o livro do Alessander Guerra do Cuecas na Cozinha.
Sei que irão nos proporcionar momentos impagáveis e cheios de alegria.
Vamos ao Rio de Janeiro e voltaremos dia 13/07. Se der posto de lá.
Depois conto tudo.
Bjs

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Viva São João!!!


Já falei que AMO a época das festas juninas e amo tanto que já contagiei o meu Bê. Ele curtiu tudo que tinha direito: fogueira, quadrilha, casamento matuto, fogos (com o pai ao lado, claro), brincadeiras e uma porção de coisas. Até rodar bombril queimando na ponta de um arame ele curtiu pra caramba com os amiguinhos. Ainda temos o São Pedro pra completar a festança e a nossa alegria.
Estamos longe dos familiares, mas temos amigos, compadres e muita gente querida pra compensar.
Fiz um panelão de canjica:

Dois tabuleiros de pé de moleque, um bolo de massa puba ou carimã com castanha, café, rapadura e especiarias:

Tirei poucas fotos, prometo compensar no São Pedro.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Bolo de fubá pra iniciar a temporada junina - VIVA SÃO JOÃO!!

Chegou, para mim, a melhor época do ano: o das festas Juninas.
Eu aprendi que no São João os sertanejos agradecem a Deus pela safra de milho, feijão e mandioca, base da alimentação dos nordestinos. É pra nós o dia de Ação de Graças dos americanos.
Vi, na casa dos meus avós, a fogueira ser acesa e os fogos estourados pra avisar aos amigos que a canjica, pamonha, bolo de milho, de macaxeira, de fubá, pé de moleque e de batata doce, entre outras tantas delícias, já estavam na mesa.
As pessoas chegavam, trazendo suas especialidades culinárias feitas com muito carinho e capricho e, juntando tudo, partilhavam a amizade, os problemas e, principalmente, comemoravam a vida e conquistas com muita alegria. O forró corria solto. Como eu lembro do meu pai nessa época.

Na nossa casa não era diferente. A mesa fartíssima, cheia de comida que me enchem a boca d´água só de lembrar. Fogueira, fogos, forró ao som de Luiz Gonzaga, pé de serra pra ninguém botar defeito. Sem falar na decoração das casas, das ruas, as roupas pra quadrilha e tantas simpatias passadas de uma geração à outra. E todos iam a casa dos vizinhos provar de tudo um pouco.
Que saudade das comidas juninas de Beba, uma tia de coração que fazia o melhor bolo de macaxeira que conheço, canjica e pamonhas maravilhosas. Com ela aprendi a fazer bolos.
AMO TUDO ISSO “DE COM FORÇA”!!!

Nunca adorei santo, mas que eles têm histórias de vida lindas isso ninguém contesta. A eles o nosso louvor e desejo de imitá-los pra nos aproximar mais de Deus. Sou fã de Santo Antonio, um lutador das causas sociais e matrimonias :) (as vezes que fiz a simpatia dos pingos de vela na bacia novinha em folha, na casa de tia Odete em Caruaru, deu a letra S, o meu marido é Silvio), também admiro a força e fé de São João e São Pedro, os donos da festa.

Infelizmente virou uma festa comercial, descaracterizada na maioria das cidades, mas pra alívio e alento de quem gosta de tradição, em Caruaru estão proibidas músicas de duplo sentido, com letras melosas e degradantes. Oba, por lá só forró pé de serra e música de qualidade. Creio que o velho Luiz Gonzaga tá feliz e por aqui vou passando a força e delícia das tradições da nossa gente pro meu Bê.

O meu lindo na quadrilha da Escola com Maria Antonia (o passo “segura o fujão”)


Por aqui já apareceram milho e amendoim cozidos, bolo de macaxeira, de tapioca e esse de fubá que foi pro Arraial do curso de Inglês do Bê.



No liquidificador junte sem alterar a ordem: 3 ovos, 1 xícara de leite de côco, 1 xícara de leite, 1 xícara de óleo de canola (troco por manteiga derretida, mas com canola tb fica muuuito bom), 2 xícaras de açúcar, 1 pitada de sal, 2 xícaras de fubá mimoso, 1/2 xícara de fr. de trigo, 1/2 xícara de maisena. Bata bem e acrescente, no final, 1 colher de sopa de fermento e 1 colher de sopa de erva doce. Coloque numa forma untada e enfarinhada com fubá e leve ao forno a até ficar dourado ou faça o teste do palito que é mais seguro. Decorei com açúcar e moldes de corações. É uma delícia com café.

Excelentes festas pra todos!!!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Canjica pra quem é daqui...

Mungunzá pra quem é de lá!

Hoje As Marias receberam a visita deliciosa da turma da TV Brasil. Nossa missão era ensinar todos os truques para fazer a Canjica de São João! Abri as portas da minha casa para uma equipe prá lá de gentil e, ingrediente por ingrediente, matei um tiquinho da saudade do Nordeste!
Agora vamos à receita, com direito a dicas e trucões muito honestos!


* 2 xícaras de milho branco para canjica

* 2 xícaras de água

* 1 litro de leite

* 200 ml de leite de coco

* 1 lata de leite condensado

* 1 xícara de coco ralado

* 1 pitada de sal

* 2 colheres e chá de cravo da índia

* 3 pedaços de canela em pau


Como fazer? Super simples, coloque todos os ingredientes na panela de pressão, misture e deixe fever por uns 40 minutos.


Você deve estar aí se perguntando, "O milho não fica de molho?". Se você quiser usar panela convencional, deixe sim de molho em água por uma noite.

Outra perguntinha: "E o açúcar?" Ele pode entrar, mas neste caso substitua a lata de leite condensado por 1 xícara e meia de açúcar.

"Posso usar coco natural?" - Pode! Mas, lembre-se que ele azeda muito rápido e você correrá o risco de ver sua canjica azedar em plena festa junina. No embate: segurança alimentar x comida natural, faça a opção que seu coração mandar, ok?!
"Não é preciso esperar cozinhar o milho para temperar a canjica?" Também é uma possibilidade, eu pus aqui ingredientes que combinam com o paladar de meu povo. Mas você pode sim, cozinhar o milho na água e depois colocar os demais ingredientes - aliás, minha mãe e a Karla fazem assim!
A verdade é que a canjica, ou mungunzá, é receita de família. Cada um dá o toque do sabor que seus entes preferem. Acrescente mais alguma coisa, retire outras... Só não deixe seu São João sem esse sabor!

Esta receita rende 6 porções! Sirva a canjica bem quentinha, acompanhada de um belo café ou de um quentão fumaçante!

E o Marcelo, repórter, ainda me pergunta das calorias! Querido, melhor deliciar-se com a canjica e, depois, dedicar-se a uma longa caminhada, porque esse tipo de confort food não é nada light, mas é tãããoooooo bom que vale até uma escalada no Morro da Urca!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Torta alemã a minha moda e o desdentado lindo da mamãe

O meu Bê terá a festinha de 7 anos qdo a gente mudar pra casa, fizemos bolo e a maior folia em casa com alguns amigos, mas vejam que lindo ele tá sem o dente que a fadinha levou quinta feira e deixou 10,00, o meu compadre Eugênio inflacionou, os dois primeiros dentes foram 1,00.



Fiz essa torta pra o aniversário de uma amiga muito querida e esqueci de tirar foto depois de decorada com as raspas de chocolate porque levei ainda na forma pra casa dela.

Torta alemã a minha moda

200 g de manteiga
3 gemas
1 ½ xícara de açúcar
Bater bem a manteiga e açúcar (mas não muito senão talha) e acrescentar as gemas uma a uma, batendo até incorporar bem.
Acrescentar 3 caixinhas de creme de leite (uso nestlé) super geladas e misturar até ficar um creme lindo e homogêneo.

Numa forma desmontável colocar uma camada de biscoito maisena, umedecidos com leite e um tantinho de licor de menta.
Intercalar camadas de creme e biscoito, terminando com o creme.


Colocar no freezer enquanto faz a mousse de chocolate.


300 g de chocolate meio amargo picados junte 2 caixinhas de creme de leite e leve ao microondas por 1 minuto e meio, mexendo a cada 30 segundos, junte 2 colheres de licor de menta (uso stok. Bata as claras em neve bem firmes, acrescente 2 colheres de açúcar, bata bem e incorpore o creme de chocolate. Coloque um pouco do creme com chocolate e bata vigorosamente, depois é mais fácil incorporar o restante do creme às claras, levemente, mexendo de baixo pra cima com um fouet para a mousse ficar bem aerada.
Gele de um dia para o outro.

Decore com raspas de chocolate e sirva.